
Eleger um sócio não é tarefa fácil, muito além de confiança, devem ser observados os perfis de cada um, como se lida com responsabilidade, a visão de futuro e principalmente, devem ser definidas as regras em contrato próprio quando do aperto de mãos, dessa forma ambas as partes saberão exatamente o que acontecerá se as coisas não saírem bem como o planejado.
A responsabilidade de cada sócio, percentual de participação, regras de retirada de capital, funcionamento da sociedade, divisão de lucros e prejuízos entre outras questões precisam ser primeiramente definidas.
Os objetivos da empresa devem estar claros, pois desta forma haverá menos conflitos e riscos de dissolução futura.
A transparência das ações é outro fator importante. Podemos ter pessoas organizadas e desorganizadas na sua maneira de ser, porém, em uma organização as fraquezas de cada sócio devem ser minimizadas por controles adequados, assessorias próximas e equipe de colaboradores focados e competentes.
Outro evento importante, que é muito comum em sociedades do segmento de tecnologia, por exemplo, é a entrada de um novo sócio investidor ou chamado “investidor anjo”. Como parte natural da evolução destas empresas, as mesmas podem ser assediadas por grupos de investidores, visto seu produto ou serviço inovador com boas chances de crescimento no mercado.
Neste caso, devemos tomar o cuidado ainda maior com os contratos, forma de retorno dos investimentos alocados na nova relação, se o investidor será apenas um conselheiro ou terá uma participação minoritária, todos esses pormenores devem ser previamente acertados.
Importante, também, escolher uma boa assessoria jurídica para minimizar riscos futuros. Este cuidado será mais um pilar de sustentação para o sucesso de sua empresa!